quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

W.H. Auden

Funeral Blues

Stop all the clocks, cut off the telephone,
Prevent the dog from barking with a juicy bane,
Silence the pianos and with muffled drum
Bring out the coffin, let the mourners come.

Let aeroplanes circle moaning overhead
Scribbling on the sky the message He Is Dead,
Put crêpe bows round the white necks of the public doves,
Let the traffic policemen wear black cotton gloves.

He was my North, my South, my East and West,
My working week and my Sunday rest,
My noon, my midnight, my talk, my song;
I thought that love would last for ever: I was wrong.

The stars are not wanted now; put out every one;
Pack up the moon and dismantle the sun;
Paul away the ocean and sweep up the wood;
For nothing now can ever come to any good.

April 1936

Por aqueles que eu amo

" A vida tem que ser vivida por alguma coisa, não contra alguma coisa."

Martin Gray / Por aqueles que eu amo

(Citado por Harold S. Kushner / "Quando coisas ruins acontecem às pessoas boas")


"É tão importante envelhecer.

Saber descobrir o encanto de cada idade.

Feliz de quem envelhece por fora, conservando-se jovem por dentro, crescendo em compreensão para com tudo e para com todos, caminhando sempre mais no amor de Deus e no amor ao próximo.

Quem conserva acesa a sua chama, quem mantém entusiasmo pelo que faz, quem sente razão para viver, pode ter o rosto cheio de rugas e cabeça toda branca, mas é jovem.

Quem não entende a vida e não descobre razão para viver, e não vibra, não se empolga, pode ter 20 anos, mas já envelheceu.

O importante não é viver pouco, mas realizar na vida o plano para o qual Deus nos criou. As rosas, a rigor vivem um dia. Mas vivem plenamente porque realizaram o destino de graça e de beleza que vêm trazer à terra...

Se sentirem que os anos passam e a mocidade se vai, peçam a Deus, para si e para os que se tornam menos jovens, a graça de envelhecer como os vinhos envelhecem, tornando-se melhores e, sobretudo, a graça de, envelhecendo, não deixar de amar a vida e vivê-la em plenitude."

Dom Helder Câmara

(citado por Celso Rodrigues em Artigo do Jornal do Comércio de 23/11/2002)